Jornalista tinha sido diagnosticado com um câncer e estava internado.
Ele ficou conhecido pelo seu trabalho como correspondente internacional.
O jornalista Nahum Sirotsky morreu na noite de sábado (28) em Tel Aviv, Israel. Aos 89 anos de idade, ele faria aniversário no próximo dia 19 de dezembro. Em atuação desde 1940, ele lutava contra um câncer, e faleceu em uma clínica onde estava internado. Ele foi enterrado neste domingo (29), na capital israelense.
Jornalista destacado no Brasil e no Exterior, contabilizou em seu currículo trabalhos para veículos como O Estado de S.Paulo, O Globo, Jornal do Brasil e Zero Hora, entre outros. Ele encerrou a carreira em Israel como correspondente internacional.
Nahum nasceu em São Paulo, em dezembro de 1925, mas passou infância e adolescência no Rio Grande do Sul. Irmão de Sani e de Soniah, era casado com a atriz Beyla Genauer, com quem teve o filho Iossef. Ele deixa também cinco netos. Era primo irmão de Jayme e Maurício Sirotsky.
O primeiro contato de Nahum com o jornalismo ocorreu em 1943, quando atuou como repórter do jornal O Globo, no Rio de Janeiro. Em 1945, foi enviado para os Estados Unidos onde atuou como correspondente nas Organizações das Nações Unidas (ONU). Nesse período, acompanhou a criação do Estado de Israel.
De volta ao Brasil, dois anos depois, assumiu a editoria internacional do jornal O Globo e, na mesma época, foi o responsável pelo programa de rádio O Globo no Ar. Nahum também foi diretor do Diário da Noite e da revista Visão, na qual criou o prêmio Homem de Visão, uma homenagem a empresários que exerciam papel importante no desenvolvimento econômico do país. Em seguida, foi convidado para assumir como diretor no jornal Diário da Noite. Em 1957, começou a atuar como diretor da revista Manchete.
No ano seguinte, a convite da editora de livros Delta Larousse, criou a Revista Senhor, publicada de 1959 a 1964, no Rio de Janeiro. À frente da publicação, atraiu um time de profissionais de renome como Clarice Lispector, João Guimarães Rosa, Carlos Drummond de Andrade, Millôr Fernandes, Jorge Amado, Vinicius de Moraes, entre outros. Em entrevista concedida à revista República, em 1999, ele comentou que o primeiro número da Senhor o fez chorar: "Foi um sucesso", afirmou.
Além da carreira jornalística, atuou como diplomata nas embaixadas brasileiras em Washington (EUA) e em Tel Aviv, onde, em 1967, acompanhou a Guerra dos Seis Dias. Em Israel, de 1971 a 1973, Nahum foi correspondente do Estado de S.Paulo - onde assinava com o pseudônimo Nelson Santos - e do Jornal do Brasil, que tinha exclusividade sobre o nome do jornalista. Anos mais tarde, voltou a se estabelecer no Oriente Médio.
Desde a década de 1990, Nahum residia em Tel Aviv, quando passou a trabalhar como correspondente de Zero Hora, da Rádio Gaúcha e do portal IG.
Fonte: http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2015/11/aos-89-anos-de-idade-morre-jornalista-nahum-sirotsky.html
O jornalista Nahum Sirotsky morreu na noite de sábado (28) em Tel Aviv, Israel. Aos 89 anos de idade, ele faria aniversário no próximo dia 19 de dezembro. Em atuação desde 1940, ele lutava contra um câncer, e faleceu em uma clínica onde estava internado. Ele foi enterrado neste domingo (29), na capital israelense.
Jornalista destacado no Brasil e no Exterior, contabilizou em seu currículo trabalhos para veículos como O Estado de S.Paulo, O Globo, Jornal do Brasil e Zero Hora, entre outros. Ele encerrou a carreira em Israel como correspondente internacional.
Nahum nasceu em São Paulo, em dezembro de 1925, mas passou infância e adolescência no Rio Grande do Sul. Irmão de Sani e de Soniah, era casado com a atriz Beyla Genauer, com quem teve o filho Iossef. Ele deixa também cinco netos. Era primo irmão de Jayme e Maurício Sirotsky.
O primeiro contato de Nahum com o jornalismo ocorreu em 1943, quando atuou como repórter do jornal O Globo, no Rio de Janeiro. Em 1945, foi enviado para os Estados Unidos onde atuou como correspondente nas Organizações das Nações Unidas (ONU). Nesse período, acompanhou a criação do Estado de Israel.
De volta ao Brasil, dois anos depois, assumiu a editoria internacional do jornal O Globo e, na mesma época, foi o responsável pelo programa de rádio O Globo no Ar. Nahum também foi diretor do Diário da Noite e da revista Visão, na qual criou o prêmio Homem de Visão, uma homenagem a empresários que exerciam papel importante no desenvolvimento econômico do país. Em seguida, foi convidado para assumir como diretor no jornal Diário da Noite. Em 1957, começou a atuar como diretor da revista Manchete.
No ano seguinte, a convite da editora de livros Delta Larousse, criou a Revista Senhor, publicada de 1959 a 1964, no Rio de Janeiro. À frente da publicação, atraiu um time de profissionais de renome como Clarice Lispector, João Guimarães Rosa, Carlos Drummond de Andrade, Millôr Fernandes, Jorge Amado, Vinicius de Moraes, entre outros. Em entrevista concedida à revista República, em 1999, ele comentou que o primeiro número da Senhor o fez chorar: "Foi um sucesso", afirmou.
Além da carreira jornalística, atuou como diplomata nas embaixadas brasileiras em Washington (EUA) e em Tel Aviv, onde, em 1967, acompanhou a Guerra dos Seis Dias. Em Israel, de 1971 a 1973, Nahum foi correspondente do Estado de S.Paulo - onde assinava com o pseudônimo Nelson Santos - e do Jornal do Brasil, que tinha exclusividade sobre o nome do jornalista. Anos mais tarde, voltou a se estabelecer no Oriente Médio.
Desde a década de 1990, Nahum residia em Tel Aviv, quando passou a trabalhar como correspondente de Zero Hora, da Rádio Gaúcha e do portal IG.
Fonte: http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2015/11/aos-89-anos-de-idade-morre-jornalista-nahum-sirotsky.html